Terminou a fase de classificação do catarinense 2012. O Figueirense ganhou o turno, o returno, somou mais pontos no geral e não ganhou nada. Nem uma vaga na Copa do Brasil está garantida, ou seja, foi o melhor do campeonato até aqui e pode ficar sem nada na fase do mata-mata (semi-final e final). Esse é o pensamento da grande maioria da torcida. Quem quer que seja que tenha concordado com esse regulamento pelo lado do alvinegro, não confiou no próprio trabalho e nas contratações. Agora, tudo pode acontecer, é outro campeonato, tudo zerado, todos na mesma condição. Joinville e Figueirense na Arena e Avaí e Chapecoense na Ressacada. Na minha opinião dá Avaí fácil na final e o Figueira sofre, mas passa pelo Joinville. Final com dois jogos clássicos em Florianópolis. Aí, tudo pode acontecer, sem favorito.
Destaque positivo nesse campeonato para a constante campanha do Figueira, para a improvável recuperação do Avaí, para a já grande Chapecoense, para o competitivo time do Joinville, para a boa campanha do Metropolitano e para o caçula Camboriú que se mantém da primeira divisão do Catarinense em 2013. Destaque negativo para a administração do Criciúma, que adora adora bagunçar a coisas lá para as bandas do sul, para Brusque e Marcílio Dias que não fizeram nada, não jogaram, não brigaram, não fizeram nada. E é esse Brusque que, junto com o Metrô, vai representar o estado de Santa Catarina na série D do Brasileirão 2012. E destaque negativo também para a arbitragem catarinense que precisa ser reciclada urgentemente.
Já que o Figueira ganhou os dois turnos, a classificação geral definiu os confrontos das semi-finais: O Figueira (lider) enfrenta o Joinville (quarto) na Arena e no Scarpelli, respectivamente. A Chapecoense (segundo) enfrenta o Avaí (terceiro) na Ressacada e no Indio Condá, respectivamente. A classificação final ainda definiu o segundo representante do estado na série D: o Metropolitano.